
Chuvas deixam 444 desabrigados e desalojados em Pernambuco; previsão da Apac é de que elas diminuam
G1
As chuvas fortes registradas no Grande Recife e na Zona da Mata desde a quarta (12) causaram diversos transtornos no estado. Intensificadas na quinta (13) e sexta-feira (14), elas provocaram deslizamentos de barreiras, mortes, alagamentos e deixaram 444 pernambucanos desalojados ou desabrigados, segundo o governo do estado.
De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), a previsão é de que as chuvas diminuam na Região Metropolitana e que sigam de forma leve a moderada para o Agreste e o Sertão neste sábado (15).
Os maiores índices de chuva nas últimas 24 horas foram registrados no Recife (98,44 milímetros), Abreu e Lima (87,07 milímetros), Paulista (86,94 milímetros), Ipojuca (86,5 milímetros) e Olinda (82,13 milímetros).
A Defesa Civil do estado informou que permanece trabalhando em alerta. Os números da Central de Operações do órgão são 199 e (81) 3181-2490 e o do Corpo de Bombeiros é o 193.
No último balanço, divulgado às 18h desta sexta-feira (14), a Secretaria Executiva de Defesa Civil do Estado informou que 60 pessoas ficaram desabrigadas e 246 desalojadas em Tracunhaém, na Zona da Mata Norte. Outras 60 pessoas ficaram desalojadas no Recife.
Também ficaram desalojados 40 moradores de Camaragibe, dois de São Lourenço da Mata, no Grande Recife, e duas em Tamandaré, no Litoral Sul. Em Itamaracá, no Litoral Norte, sete pessoas ficaram desabrigadas e duas desalojadas.
Ficaram desabrigados, ainda, nove moradores de Igarassu, 13 de Ipojuca e quatro de São Lourenço da Mata, no Grande Recife, e dois de Tamandaré, no Litoral Sul.
A secretaria não atualizou o número de deslizamentos de barreiras, desmoronamentos e quedas de árvores. Até a manhã desta sexta-feira (14), ocorreram 39 deslizamentos de barreiras em nove municípios pernambucanos.
Estradas
De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), o Túnel Felipe Camarão, na Zona Sul do Recife, foi interditado temporariamente porque o sistema hidráulico não está conseguindo executar a drenagem do grande volume de água tão rápido quanto a situação necessita.
Nas rodovias federais, a BR-232 tem trafegabilidade normal, contudo, a pista bastante molhada requer atenção. Na BR-101, no quilômetro 59, no bairro da Guabiraba, houve um acúmulo de vegetação no acostamento, sentido Paulista.