
40% dos municípios têm falta de geladeiras para vacinas, diz estudo
Pouco mais de três meses depois do início da vacinação contra a covid-19, 40% dos municípios brasileiros sofrem com a falta de geladeiras adequadas o armazenamento de vacinas contra a doença em seu postos de vacinação. A informação é de estudo do Instituto Locomotiva, em parceria com o Movimento Unidos pela Vacina, que entrevistou gestores municipais da saúde de 5.569 das 5.570 cidades do Brasil entre os dias 22 de fevereiro e 12 de abril.
Deste grupo de cidades com problemas de infraestrutura, 22% têm metade ou até menos das unidades de saúde sem geladeiras para armazenamento. Com a previsão chegada de novas vacinas já a partir deste mês, como as da Pfizer e da Moderna, que precisam ser armazenada a pelo menos -20ºC, estes equipamentos serão ainda mais importantes.
O levantamento ainda mostrou que a baixa qualidade de infraestrutura geral dos postos de vacinação de uma minoria das cidades. Em 19% dos postos não há internet para o registro de imunização; enquanto 12% não possuem computador, o que atrapalha o registro do número de cidadãos vacinados e atrasa o repasse de novas doses pelo governo federal.
Outros 15% apontam a necessidade de equipar as salas com itens como pia com água, sabonete e papel toalha, caixa coletora de perfurocortantes, entre outros.